Policial rodoviário federal é preso com mais de 300 quilos de cocaína e crack

O agente da PRF e um cúmplice estavam a bordo de uma picape Hylux, sendo transportados por um caminhão guincho na rodovia Raposo Tavares

Cocaína e crack encontrados com PRF.Créditos: Divulgação

Um agente da Polícia Rodoviária Federal foi detido na tarde desta quinta-feira (17), ao ser flagrado transportando 326 blocos de cocaína crack. Ele e um cúmplice foram presos em flagrante na cidade de Assis, localizada a 428 km de São Paulo, por equipes da Polícia Militar.

De acordo com informações da PM, o agente da PRF e o outro indivíduo estavam a bordo de uma picape Hylux, sendo transportados por um caminhão guincho na rodovia Raposo Tavares (SP-270). Ao serem avistados, tentaram se esconder, o que chamou a atenção dos policiais que realizaram a abordagem. Durante a averiguação, tanto o PRF quanto seu comparsa afirmaram que o veículo havia quebrado, razão pela qual solicitaram o guincho para continuar até a capital.

Compartimento incomum

Ao inspecionar o veículo, os policiais notaram um compartimento incomum no assoalho da picape. Ao abri-lo, os policiais encontraram 198 blocos de cocaína e 128 de crack, totalizando 338,6 kg de drogas. Após a constatação do flagrante, a dupla confessou o crime, revelando aos policiais que receberiam pagamento pelo transporte das drogas de Toledo, no Paraná, até São Paulo.

As substâncias entorpecentes e o veículo foram apreendidos, e o policial federal e seu comparsa foram encaminhados à Delegacia para responder por tráfico de drogas. Até o momento da publicação, a assessoria de imprensa da PRF não havia respondido aos contatos realizados no final da noite.

RN espera R$ 3,2 bilhões em investimentos com PPP do saneamento básico

48 municípios serão beneficiados com parcerias público-privadas; BNDES vai dar consultoria

Governo Assina Convênio com BNDES (45)

Governadora Fátima Bezerra (PT) e demais autoridades durante assinatura de contrato com BNDES ontem à tarde. Foto: José Aldenir / Agora RN

O Governo do Estado e a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) firmaram nesta quarta-feira 17 um contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para realização de estudos e a modelagem de uma parceria público-privada (PPP) na área de saneamento básico. A perspectiva é de atrair R$ 3,2 bilhões em investimentos na área.

O ato desta quarta-feira foi o primeiro após a regulamentação, pelo governo, do marco das PPPs no Estado. O contrato segue também o cenário atual construído a partir da aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento, que prevê a universalização dos serviços de água e esgoto até 2033.

“Primeiro torna 48 municípios, depois mais 100. Significa dizer que nós vamos tornar quase 100% municípios do estado do Rio Grande Norte com saneamento básico, com saúde e qualidade de vida”, reforçou o prefeito de Cruzeta, Joaquim de Medeirinho, que representou os municípios na ocasião.

Segundo o ex-ministro do Planejamento e atual diretor de Planejamento do BNDS, Nelson Barbosa, o Novo Marco Legal do Saneamento é flexível e não necessariamente requer privatização. “O que foi muito colocado quando o fundo do marco foi aprovado, é que existia um modelo ideal e seria a privatização, mas esse projeto é um exemplo de colaboração entre o setor público e o setor privado que não necessariamente segue a privatização”, afirmou.

Setor produtivo

O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Roberto Serquiz, considera o contrato um ato significativo porque vai abrir um ciclo de possibilidade de investimentos. Para Serquiz, essa poderá ser a primeira de várias PPPs firmadas com o objetivo de angariar investimentos para o Estado.

Os estudos têm o objetivo de apontar o melhor caminho para a Caern celebrar as parcerias. O contrato prevê duas PPPs: uma na microrregião Litoral/Seridó e outra na microrregião Central/Oeste. As parcerias estarão concentradas nos 48 municípios onde a companhia tem contrato regular vigente, com foco principalmente em esgotamento sanitário e gestão comercial. O BNDES vai atuar com consultores especializados nas mais diversas áreas e desenhar os modelos.

“Hoje é o início de um novo ciclo, depois da regulamentação que ocorreu da parceria público-privada. Agora há condições de o governo criar a modelagem e aí começar então a buscar as parcerias público-privadas. Então é uma coisa boa para o Estado. Sendo boa pro Estado, quando você investe em infraestrutura, normalmente o reflexo é de dois a três”, explicou o presidente da Fiern.

‘Terra e Paixão’: conheça o império agropecuário dos donos da fazenda da novela

Fazenda Annalu é a joia da coroa entre os mais de 50 mil hectares controlados pelo grupo Valor Commodities

Por Tonsk Fialho e Carolina Bataier – De Olho nos Ruralistas

“Isso tudo que cês tão vendo é meu”, aponta o latifundiário Antônio La Selva, vivido por Tony Ramos da novela “Terra e Paixão”. Na cena, o vilão caminha em meio a uma plantação de soja e mostra, orgulhoso, seu império agropecuário. O cenário é a Fazenda Annalu, no município de Deodápolis (MS) — rebatizada na novela como Fazenda La Selva. Foi ali onde a equipe da Rede Globo passou o mês de fevereiro de 2023 trabalhando nas gravações.

Lelinho posa em jatinho junto ao avô, Nilton Rocha Filho, autuado por desmatamento em 2000. Foto: Reprodução/ Instagram

Usando chapéu, casaco de couro e botas, Tony Ramos encarna um fazendeiro caricato, de fala agressiva e gestos brutos. Na vida real, os donos do imóvel têm fala mansa e pinta de empresários, mas compartilham com La Selva a fome por terras e o histórico de violações ambientais em série, que não se limitam ao imóvel onde foi gravada a novela.

Registrada em nome de Aurélio Rolim Rocha, o Lelinho, a Fazenda Annalu é a joia da coroa entre os mais de 50 mil hectares controlados pelo grupo Valor Commodities, uma das maiores empresas de plantio e comercialização de soja e milho do Mato Grosso do Sul. A soma equivale a mais da metade da área total de Deodápolis, onde fica a propriedade. O grupo possui imóveis rurais em outros cinco municípios sul-mato-grossenses: Nioaque, Porto Murtinho, Caracol, Corumbá e Douradina.

Na primeira reportagem da série, De Olho nos Ruralistas mostrou o histórico de desmatamento em Reserva Legal e degradação de Área de Preservação Permanente (APP) na Fazenda Annalu, constatado em 2019 por uma vistoria realizada pelo Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MPMS), fruto de um inquérito civil aberto no ano anterior: (O ‘La Selva’ que desmata)

Irregularidades similares foram constatadas em outras propriedades do grupo. A partir do cruzamento de dados dos sistemas de monitoramento por satélite Prodes Cerrado e Prodes Mata Atlântica, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com as bases georreferenciadas do Sistema de Gestão Fundiária (Sigef), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o núcleo de pesquisas do observatório identificou pelo menos 3.808,69 hectares de desmatamento em 24 de 45 fazendas identificadas. O número equivale a nove vezes o tamanho do Parque da Cidade, em Brasília (DF), o maior parque urbano do mundo.

FAZENDA DO COMPLEXO ANNALU FOI ALVO DE AÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

A violação mais antiga data de 2000, quando Nilton Rocha Filho, avô de Lelinho, o atual proprietário da Fazenda Annalu, recebeu três autuações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por desmatar 194 hectares de uma reserva florestal no município de Dourados (MS). Dos R$ 364 mil em multas aplicados pelo órgão, o fazendeiro quitou R$ 160 mil. A principal autuação, de R$ 200 mil, foi baixada após deferimento da defesa. A infração menor, de R$ 4 mil, foi cancelada após análise jurídica.

Imagem de satélite mostra a colocação de logomarca da Annalu em galpão dentro da Fazenda Prateada, adquirida em 2022. Imagem: Google Earth Pro

Já falecido, Nilton foi proprietário da fazenda de “Terra e Paixão” entre 2003 e 2005, ano em que vendeu o imóvel para a distribuidora de grãos Granol. Onze anos depois, em 2016, Lelinho recomprou a propriedade junto ao primo Nilton Fernando Rocha Filho. São eles que assinam o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto em 2022 pelo MPMS para recuperação dos passivos ambientais da Annalu.

Entre a assinatura do TAC e o cumprimento das obrigações, Lelinho e Nilton Fernando Rocha Filho adquiriram a Fazenda Prateada, de 633 hectares, localizada ao sul da Annalu e a anexaram ao complexo. Imagens aéreas da propriedade, datadas de  capturaram a customização de galpões da fazenda anexada, onde é possível ler o nome Annalu.

A exemplo da fazenda que serviu de inspiração para a trama global, a Fazenda Prateada foi alvo de uma Ação Civil Pública movida pelo MPMS, por conta dos danos ambientais gerados pela instalação de drenos irregulares. A antiga proprietária, a Agropecuária Riber, firmou um TAC se comprometendo a realizar a recuperação ambiental das Áreas de Preservação Permanentes (APP) dos córregos Mutuca e Iretã, o que foi cumprido por Lelinho ainda em 2022.

No caso da Fazenda Annalu, foram instalados 54 drenos para abastecer o megaprojeto de piscicultura do grupo Valor Commodities. Embora a obra tenha sido realizada sem licenciamento, a criação de peixes prosseguiu durante 3 anos, até a emissão de uma licença de operação pelo Instituto do Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Imasul), em 2021. O caso foi detalhado na segunda reportagem da série: Donos de fazenda de ‘Terra e Paixão’ desviaram curso de rio e criaram peixes sem licença

Mapa mostra a progressão do desmatamento nas fazendas que compõem o Complexo Annalu. Cartografia: Eduardo Carlini/ De Olho nos Ruralistas

DO RIO DOURADOS AO RIO APA: IMPACTOS AMBIENTAIS SE MULTIPLICAM

Em 2015, Nilton Rocha Filho recebeu nova autuação do Ibama. Desta vez, o patriarca havia deixado de cumprir determinação do órgão ambiental que exigia medidas de controle para cessar a degradação ambiental na Fazenda Vaca Mocha, localizada no município de Caracol (MS), a 360 quilômetros de distância de Deodápolis, na região da Bodoquena, uma importante zona de transição ecológica entre o Cerrado e a Mata Atlântica.

Aeródromo privado na Fazenda Vaca Mocha, em Caracol (MS). Foto: Divulgação/ SinalizarMT

De acordo com as imagens de satélite do Inpe consultadas pelo De Olho nos Ruralistas, a área degradada dentro do imóvel soma 1.862,74 hectares — mais da metade da área total, com 3.629,40 hectares. O número responde por 48,9% das manchas de desmatamento analisadas em imóveis da família Rocha. Pelo descumprimento das medidas, Nilton pagou ao Ibama uma multa de R$ 10 mil.

Em 2018, o fazendeiro foi implicado em um inquérito civil do MPMS, que apurava o dano ambiental causado às margens do Rio Apa, por não respeitar as APPs dos córregos intermitentes. O caso se assemelha à situação constatada na Fazenda Annalu naquele mesmo ano, com a construção irregular de benfeitorias no Rio Dourados.

A Fazenda Vaca Mocha é a sede da 3R Agropecuária, empresa registrada em nome de “três Rochas”, netos do patriarca por parte de seu filho Nilton Fernando Rocha. São eles: Anna Flávia Rocha, Felipe Guilherme Rocha e Nilton Fernando Rocha Filho, este último sócio de Lelinho na Annalu. A empresa faz parte do grupo Valor Commodities, que comercializa a produção das fazendas da família.

INFRAÇÕES SE ESPALHAM ATÉ A FRONTEIRA COM O PARAGUAI

As irregularidades ambientais se multiplicam. Em Dourados (MS), um inquérito civil foi instaurado pelo MPMS para apurar o desmatamento de “todas as áreas de preservação permanente e de Reserva Legal” da Fazenda Miya. Segundo a denúncia, o proprietário do imóvel seria Nilton Rocha Filho, mas foram citados como possíveis beneficiários do desmate o ex-governador Zeca do PT e o deputado estadual Zé Teixeira (PSDB).

Zeca é um tradicional ruralista do Mato Grosso do Sul, tendo sido denunciado pela Associação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) por sua atuação contra os Guarani Kaiowá e Terena. Foi durante sua gestão, entre 1999 e 2007, que foi deflagada a investigação do caso Campina Verde, envolvendo o grupo empresarial da família Rocha.

Zé Teixeira e Zeca do PT: relação com fazenda foi descartada pelo MPMS. Foto: Alems

Teixeira, por sua vez, é um dos 42 políticos identificados no relatório “Os Invasores: parlamentares e seus financiadores possuem fazendas sobrepostas a terras indígenas”, deste observatório, como proprietário de terras incidentes em áreas indígenas. No curso da investigação, nenhum documento comprovou a ligação dos políticos ao dano ambiental, tampouco ao imóvel citado.

Atualmente, a empresa SS Agronegócio, de um primo dos Rocha, Cássio Basalia Dias, é quem responde pela Fazenda Miya, renomeada como Pau D’Alho. O inquérito civil em andamento investiga o desmatamento de 29,58 hectares de vegetação em áreas de regeneração e de vegetação nativa primária de Mata Atlântica.

Apesar de não constar como proprietário da Fazenda Pau D’Alho, Nilton Fernando Rocha Filho, um dos donos da Fazenda Annalu, assinou como fiador e permutante o contrato de compra da fazenda em 2019, ao lado da SS Agronegócio. Um ano depois, em 2020, a propriedade foi alvo de infração e teve área embargada pelo Ibama, por destruir 9,20 hectares de fragmentos de vegetação secundária em estágio inicial de regeneração. As infrações estão em nome da esposa de Cássio, Alessandra Motta dos Santos Basalia Dias, sócia na SS Agronegócio.

Em nome dela, constam junto ao Ibama infrações pelo desmatamento de 76 hectares no Sítio Novo Oeste, em Caarapó, município vizinho de Dourados. Em Porto Murtinho, na fronteira com o Paraguai, Alessandra é responsável pelo desmatamento de 41,5 hectares da Fazenda Retiro da Conceição.

No mesmo município, a Fazenda Baía das Conchas, do primo Lelinho Rocha, proprietário da fazenda de “Terra e Paixão”, é alvo de uma investigação do MPMS, que apura o desmatamento de 256,62 hectares em área de Mata Atlântica. Segundo o laudo que identificou a destruição via imagens de satélite, o imóvel recebeu a Autorização Ambiental nº 1893/2021, referente a corte de árvores nativas isoladas, válida de 10 de setembro de 2021 a 10 de setembro de 2025. No entanto, parte do desmate ocorreu fora das áreas licenciadas.

VÍDEO DETALHA RELAÇÕES POLÍTICAS E ECONÔMICAS DO CLÃ

Apesar da longa lista de irregularidades identificadas na Fazenda Annalu, não foi pelos atos contra o ambiente que a família Rocha ficou conhecida na região de Dourados. Aurélio, que tem o mesmo nome do filho Lelinho, seu pai Nilton Rocha Filho e seu irmão Nilton Fernando Rocha foram presos em 2006 por sonegação fiscal de pelo menos R$ 79 milhões, durante a administração de Zeca do PT. Depois de doze anos de processo, somente um deles foi condenado, Aurélio.

Na época, o grupo familiar se chamava Campina Verde. Em fevereiro de 2020, no início da pandemia, a empresa passou a se chamar Valor Commodities e os acusados pelas fraudes deixaram de ser sócios para a entrada de Lelinho e de seu primo, Nilton Fernando Rocha Filho. O comando, no entanto, continuou nas mãos de Aurélio e Nilton Fernando.

Cássio Basalia Dias, dono da SS Agronegócio e primo dos Rocha, chegou a ser investigado durante o processo da Campina Verde, mas teve a punibilidade extinta por decisão da 3ª Vara Federal de Campo Grande.

As relações do clã são exploradas em vídeo publicado no canal do De Olho nos Ruralistas no YouTube, que relata a proximidade da família Rocha com figuras importantes da política nacional. Além das videorreportagens, o observatório produz documentários sobre questão agrária, como Elizabeth e SOS Maranhão, e mantém editorias fixas sobre História e sobre as ações da bancada ruralista no Congresso.

Confira abaixo:

*Imagem principal (Google Earth Pro): fazendas da família Rocha, dona da fazenda de “Terra e Paixão”, possuem histórico de violações ambientais.

*Esta matéria é de autoria de site parceiro, que se responsabiliza pelo conteúdo publicado.

Ricardo Chaves abre a programação de carnaval do Sesc em Natal/RN

Show acontece no dia 1º de fevereiro na na ladeira da Avenida Rio Branco e é gratuito

Cantor fará a abertura oficial da programação de carnaval do Sesc/RN com show gratuito. Foto: Reprodução

O cantor Ricardo Chaves fará a abertura da programação de carnaval do Serviço Social do Comércio do Rio Grande do Norte (Sesc RN), uma instituição do Sistema Fecomércio, que promoverá show gratuito, na avenida Rio Branco, no dia 1º de fevereiro, com o projeto “Sesc: Parada na Ladeira”, a partir das 17h30.

O nome do projeto é uma referência direta à ladeira da avenida Rio Branco, onde acontecerá o show de encerramento. A ideia é reviver os antigos bloquinhos de rua de Natal/RN, partindo do Sesc Cidade Alta e percorrendo ruas do Centro da cidade (Coronel Bezerra, Câmara Cascudo, Ulisses Caldas, Vigário Bartolomeu e Rio Branco), animado pelas bandas de carnaval. Além disso, movimentar o comércio da região com público.

A programação de carnaval 2024 do Sesc segue até o final de fevereiro, com atrações na capital e interior. Após a abertura, no dia 9, a unidade Rio Branco recebe a Orquestra do Papão e no dia 23, a cantora Carmem Pradella, durante a tradicional feijoada das sextas-feiras, no horário das 11h às 14h.

No dia 4, a unidade Sesc Zona Norte abrirá suas portas das 9h às 16h, numa edição especial do projeto Domingo Recreativo, com apresentação do cantor Júnior Bahya e recreação infantil. Já no dia 18, recebe a cantora Cristiane Velassy. Em ambos os dias, o acesso será um (01) quilo de alimento não perecível, para quem não tiver a credencial do Sesc.

Em Mossoró, a prévia de carnaval acontece no dia 9, com o cantor Alan Jones e Banda. Já em Caicó, os festejos acontecem no formato de ressaca carnavalesca. Na noite do dia 23, recebe Orquestra Furiosa com ingresso trocado pela doação de alimentos e no dia 25, a unidade abre para credenciados, com atração da cantora Wall Dutra.

Em todos os polos, durante o mês de fevereiro, o Sesc estará com equipe multidisciplinar realizando ações de educação em saúde e uma campanha de combate à violência contra a mulher.

Serviço

O quê? Ricardo Chaves abre a programação de carnaval
do Sesc em Natal/RN.
Onde? Natal e interior.

Programação:

1º/2 – Sesc: Parada na Ladeira com Ricardo Chaves, no Sesc Rio Branco;
4/2 – Domingo Recreativo: Orquestra do Papão, encontro de escolas de samba e bonecos gigantes, no Sesc Zona Norte;
9/2 – Orquestra do Papão, no Sesc Rio Branco;
9/2 – Prévia de Carnaval com Alan Jones e Banda, no Sesc Mossoró;
23/2 – Ressaca de Carnaval: Orquestra Furiosa e Wall Dutra, no Sesc Caicó e Carmem Pradella, no Sesc Rio Branco;
25/2 – Wall Dutra, no Sesc Caicó.

Juliette se manifesta após Xand Avião dizer que ela “não é cantora”

Em entrevista a um podcast, Xand Avião elogiou a voz de Juliette, disse que ela é afiada, mas que ainda não é cantora

Xand Avião polemizou no podcast G1 Ouviu ao dizer que Juliette não era cantora, apesar de ser afinada. Mesmo depois de explicar a sua fala, a Rainha dos Cactos foi ao X, antigo Twitter, para se pronunciar sobre a fala do ex-Aviões do Forró.

“Bem que a minha orelha estava queimando. Até quando?”, desabafou a campeã do BBB 21.

Xand Avião aproveitou entrevista no podcast G1 Ouviu para avaliar a carreira de Juliette Freire como cantora. Para o artista, que lançou um feat. com a Rainha dos Cactos recentemente, “fizeram uma cantora” na ex-BBB, mas que ela é afinada.

“A Juliette não é cantora. Fizeram uma cantora nela. O pessoal fica cobrando ela para cantar bem, mas a Juliette é uma pessoa afinada para cantar, mas não cantora”, descreveu o artista.

Na sequência, ele disse que Juliette será cantora no futuro, já que está empenhada. “Ela vai ser, com certeza. Ela está empenhada nisso, está fazendo aula de canto e cresceu muito desde que ela saiu do Big Brother”, completou.

Apesar de elogiar a potência vocal da ex-BBB, mas reforçou que ela ainda não é cantora. “Afinada ela é e sempre foi, mas ser cantora não é só ser afinada, é você usar a respiração na hora certa. Isso ela vai aprendendo com o tempo”, encerrou.

Xand Avião se explica

Instantes depois de afirmar em um podcast que Juliette Freire, campeã do BBB21, não é cantora, Xand Aviões usou as redes sociais para explicar a fala. De forma respeitosa, o cantor de forró esclareceu que se referia aos desafios do trabalho como cantor, que em sua opinião não foram totalmente superados pela paraibana.

“Falei até sobre o caso do Nattan que está passando por um problema com a voz e como a voz é importante a gente cuidar dela direito e com meu próprio aprendizado, porque comecei a fazer fono há dois anos apenas. Quando eu falei da Ju eu quis dizer exatamente isso: que ela ainda não está totalmente pronta como cantora mas que com toda certeza vai ser gigante”, iniciou ele.

Xand reforçou que sua admiração por Juliette o levou, inclusive, a convidá-la para o seu próximo projeto. “Ela é artista sim e [eu falo isso] tão do fundo do meu coração que eu convidei ela pra participar do meu projeto Mistura, que sai dia 26. É tão importante pra minha carreira que eu jamais chamaria uma pessoa que não é cantora. Ju, continuo te falando, como te falei agora, não deixe ninguém te colocar pra baixo”, acrescentou Xand.

Lula sanciona lei que cria poupança para estudantes do ensino médio

Para ter acesso ao benefício, o aluno precisará ter frequência mínima, garantir a aprovação ao fim do ano letivo e fazer a matrícula no ano seguinte, quando for o caso

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com o Ministro da Educação, Camilo Santana, no Palácio do Planalto (Foto: Ricardo Stuckert)

Por Carolina Pimentel, repórter da Agência Brasil – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feira (16) lei que cria uma espécie de poupança para que estudantes de baixa renda concluam o ensino médio. 

Serão beneficiados jovens de baixa renda regularmente matriculados no ensino médio na rede pública e com a família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda per capita mensal igual ou inferior a R$ 218.  

De acordo com o Ministério da Educação, a evasão no ensino médio chega a 16%. Os dados apontam que o primeiro ano é o que tem maior registro de evasão, abandono e reprovação de estudantes. 

QUEM PODERÁ RECEBER – Para ter acesso ao benefício, o aluno precisará ter frequência mínima, garantir a aprovação ao fim do ano letivo e fazer a matrícula no ano seguinte, quando for o caso.  

A regra também exige participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), para aqueles matriculados na última série do ensino médio, nos exames do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e nos exames aplicados pelos sistemas de avaliação externa dos entes federativos para a etapa do ensino médio. 

COMO SERÁ A POUPANÇA – Os ministérios da Educação e da Fazenda irão definir o valor a ser pago aos estudantes. A União deve aportar até R$ 20 bilhões para o pagamento. O depósito será feito em uma conta em nome do aluno. A conta poderá ser uma poupança social digital.  

A poupança não será considerada no cálculo da renda familiar para a concessão ou recebimento de outros benefícios. Caso os estudantes descumpram as condicionantes ou se desliguem do programa, os respectivos valores depositados em conta retornarão ao fundo. 

Entenda a Doença X, que pode ser 20 vezes mais mortal que a Covid e será debatida no Fórum Econômico Mundial

Nesta quarta-feira, um painel da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Fórum Econômico Mundial pretende discutir sobre a “doença X”

(Foto: Reuters)

Nesta quarta-feira, um painel da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Fórum Econômico Mundial pretende discutir sobre a “doença X”, que, segundo os cientistas, pode provocar 20 vezes mais mortes do que a pandemia de coronavírus.

De acordo com apuração do jornal O Globo, o termo “X” foi criado pela própria OMS na tentativa de preparar o mundo para uma nova doença epidemiológica, como foi a Covid, que pode ser causada por um patógeno atualmente desconhecido. É uma doença, a próxima que vai aparecer, porém não sabemos qual ela é, mas sim que ela existe e que a população deve estar preparada para isso. A reportagem ainda informa que, em 2017, a OMS adicionou a “doença X” a uma pequena lista de agentes patogênicos considerados de alta prioridade para pesquisa, juntamente com assassinos conhecidos, como a síndrome respiratória aguda grave (SARS) e o ebola. A covid-19, por exemplo, era uma doença X, até desencadear a pandemia no final de 2019.

EUA estariam fazendo experimentos proibidos pela OMS com a varíola, afirma inteligência russa

Exército dos EUA estaria violando as normais internacionais em testes com potencial arma biológica

Vírus da varíola isolado ainda existe e Exército dos EUA conduziu experimentos, afirma inteligência russaCréditos: https://sml.snl.no/virologi

Em uma coletiva de imprensa, o chefe de Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas Russas, Igor Kirilov, afirmou que o governo dos EUA tem conduzido testes militares com o vírus da varíola, violando as diretrizes da Organização Mundial de Saúde.

“Apesar da proibição da Assembleia Mundial da Saúde, a equipe do Instituto de Pesquisa de Doenças Infecciosas do Exército dos EUA realizou experimentos aerobiológicos com duas cepas do vírus da varíola”, denunciou.

A varíola foi erradicada a nível global nos anos 1970, mas é estimado que entre 300 e 500 milhões de pessoas morreram no século passado.

Ainda de acordo Igor Kirilov, isto “demonstra claramente o desrespeito da administração dos EUA pelas normas internacionais de biossegurança”.

A maioria de nós não é vacinada para o vírus e uma potencial retomada da doença poderia pegar a população mundial de surpresa e causar uma pandemia de proporções 

“Estes experimentos podem desencadear uma emergência epidêmica global, uma vez que uma proporção significativa da população tornou-se suscetível à varíola e outros ‘ortopoxvírus’ como consequência da perda de imunidade da população”, observou o oficial russo.

A OMS decidiu em 1996, um Comitê Ad Hoc sobre Infecções por Ortopoxvírus, a Assembleia Mundial da Saúde tomou a decisão de destruir todos os stocks vivos existentes de vírus da varíola, incluindo os mantidos nos 2 repositórios, até Junho de 1999. No entanto, em 1999, no 52º Assembleia da Saúde já não havia consenso sobre a destruição imediata.

“A expansão sistêmica das atividades biológico-militares representa uma ameaça à segurança da Federação Russa e de outros Estados considerados pelos EUA como adversários estratégicos”, acrescentou.

Os EUA não respondeu a acusação das Forças Armadas da Rússia.

Israel é principal responsável por mortes em rave, afirma site britânico após investigação

Fatos revelados pelo The Cradle vão na contramão da versão de Israel, que acusa o Hamas de ter premeditado o massacre que matou 364 civis

Reprodução
Vídeos mostram participantes do festival de música eletrônica correndo do conflito entre Hamas e Israel

De acordo com um oficial da polícia citado pelo Haaretz, a maioria das cerca de 4.400 pessoas que participavam da festa “conseguiu escapar, após a decisão de acabar com o evento, que foi tomada quatro minutos após o lançamento de foguetes”.

No entanto, quando as pessoas saíram do local do festival de carro e seguiram para a Rota 232, a polícia israelense estabeleceu bloqueios na estrada, levando a um engarrafamento que prendeu muitos foliões na área onde o Hamas e a Polícia de Fronteira entraram em conflito.

Testemunhas relataram também que, em meio ao caos, as pessoas presas na estrada fugiram para o leste, para campos abertos, em carros ou a pé. Muitos conseguiram passar pelos campos e se esconderam perto de árvores e debaixo de arbustos.

Agora, imagens de câmeras corporais mostram também que os policiais israelenses, fortemente armados, atiraram contra as árvores onde os civis se abrigavam.

Protocolo Aníbal

Indícios apontam ainda que as forças israelenses não tinham apenas o poder de fogo, mas também uma ordem oficial para matar israelenses nas proximidades do festival.

Uma das principais razões pelas quais o Hamas lançou a operação contra Israel, era a possibilidade de sequestrar civis que pudessem ser trocados pelos milhares de palestinianos mantidos em prisões israelenses.

“Mas as forças de Israel estavam determinadas a impedir o Hamas de levar os prisioneiros de volta para Gaza, mesmo que isso significasse matar os civis capturados. Uma investigação sobre o controverso Protocolo Aníbal de Israel conclui que ‘do ponto de vista do exército, um soldado morto é melhor do que um soldado cativo que sofre e força o Estado a libertar milhares presos para obter a sua libertação’”, diz a reportagem do The Cradle.

De acordo com uma investigação do Yedioth Ahronoth, até então o Protocolo Aníbal só se aplicava aos prisioneiros do exército. Contudo, em 7 de outubro, foi emitido também contra civis israelenses. O diário de língua hebraica escreveu que “ao meio-dia de 7 de outubro, as Forças de Defesa de Israel ordenaram que todas as suas unidades de combate colocassem em prática o Protocolo Aníbal, embora sem mencioná-lo explicitamente pelo nome”.

A ordem era impedir “a todo o custo qualquer tentativa dos terroristas do Hamas de regressarem a Gaza, isto é, apesar do receio de que alguns deles tenham sido raptados”, concluiu a investigação.

BBB 24: MAIS 3 PIPOCAS E 1 CAMAROTE CONFIRMADO

Mais 4 participantes foram confirmados no BBB 24, entre eles, 3 são Pipoca e 1 Camarote, confere aí quem são:

* PIPOCA:

Marcus Vinicius, tem 30 anos, é comissário de voo, e vem de Belém-PA.

Beatriz, tem 23 anos, é vendedora, e vem de Guarulhos-SP.

Matteus, tem 27 anos, é estudante de engenharia agrícola, e vem de Alegrete-RS.

* CAMAROTE:

Vanessa Lopes, tem 22 anos, é criadora de conteúdo, e vem de Recife-PE.